Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
retalhoscg@hotmail.com

QUAL ASSUNTO VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?

Por Adriano Araujo


Era uma bela tarde no animado bairro de Zé Pinheiro. Todavia, o dia 25 de dezembro de 1974 entrou para os anais da história campinense, como o dia da maior tragédia da cidade. Em virtude da explosão de um garrafão de oxigênio, que era utilizado para encher balões infantis. Campina Grande tornou-se manchete em todo o Brasil devido às várias mortes ocorridas naquele dia, além das centenas de pessoas feridas.

Tudo isso ocorreu, em virtude do descuido de um garrafeiro que enchia balões durante a festa, quando imprimiu uma alta pressão na recarga do cilindro, provocando o rompimento do mesmo em vários pedaços.

Com a explosão do artefato, vários pedaços de seres humanos foram arremessados em casas e na Igreja de José Pinheiro. Durante dias, o mau cheiro foi predominante naquele local, chegando a ser comum, pessoas encontrarem nos tetos de suas casas, restos de gente.

O garrafeiro Adval foi apontado com o principal responsável pela explosão, recebendo do Diário da Borborema a alcunha de “O Garrafeiro da Morte”.

Adval


Os Bombeiros da cidade trabalharam como nunca naquele dia. Uma das testemunhas da tragédia foi o então cabo José Barbosa da Silva, que relatou a seguinte passagem ao Diário da Borborema: "O telefone não parava de tocar. Muita gente, quase que ao mesmo tempo, ligou desesperado pedindo socorro. Nós estávamos passando pelas margens do Açude Velho quando fomos informados que havia muitas vítimas fatais e que muitas pessoas estavam feridas. Eu estava há pouco tempo no Corpo de Bombeiros, tinha feito o curso de formação de oficiais em João Pessoa e nunca tinha visto uma coisa daquelas. Era muito grito, pessoas chorando em um desespero total. Sangue por toda parte, pedaços de gente pelo chão. Cabeça esbagaçada, pedaço de gente em cima de casa. Tudo foi chocante. Foi um estrago muito grande".

As pessoas feridas, foram para os hospitais Antônio Targino e Pedro I. Aqueles que morreram, foram para a denominada “pedra”, que funcionava ao lado da Central de Polícia.


Um dos sobreviventes da tragédia foi Marcelho Felipe, que ao lado de seus amigos, se aproximaram do cilindro. Felipe chegou a tocar no objeto: "Quem primeiro tocou nele foi Damião que era um amigo. Depois eu toquei nele e logo tirei a mão. Estava muito quente", contou ao Diário da Borborema. Marcelho falou também, que viu o garrafeiro pouco antes da explosão saindo muito depressa. Após isso, só escutou o grande estrondo, sendo Marcelho arremessado para longe. "Foi uma sensação inexplicável. Não sei se eu cai. Eu senti como se estivesse voando. Igual uma folha quando a gente solta", disse ao DB. Após o desastre, o então garoto de 8 anos teve sua perna esquerda amputada e ficou cego de um olho.

Segundo outra testemunha da explosão, Givanildo Pereira da Silva, o garrafão estava vazando desde o momento que foi instalado a alguns metros da Igreja de José Pinheiro. "Eu vi quando ele mandou buscar água em uma mercearia da Rua Campos Sales para colocar em cima da garrafa que estava quente. Era visível que a garrafa estava com defeito. Parte dela apresentava ferrugem. Quando ele abriu, eu vi tudo. A garrafa não tinha nada. Não tinha relógio nem registro. Só tinha a válvula de sair o ar e a tampa de sair e fechar", relatou ao Diário. Givanildo após a explosão, passou quatro dias em coma, com seqüelas nas mãos e nas pernas.

Oficialmente, foram oito crianças mortas, além de centenas de feridos. Em 2007, a triste história foi resgatada em curta-metragem chamado “Os Balões de 74”, do diretor de cinema Luciano Mariz. “Em Meados de novembro de 2006, fazendo uma pesquisa de rotina nos arquivos do Diário da Borborema, me deparei com a primeira página do dia 27 de Dezembro de 1974. A notícia da primeira página atraiu minha atenção: ‘Garrafão explode e enluta Campina nas festas natalinas’, naquele momento a curiosidade foi maior, me esqueci da pesquisa que estava em andamento e passei horas buscando saber mais informação sobre o acidente do garrafão no bairro do José Pinheiro”, relatou Mariz em seu Blog.

Tivemos acesso ao curta e realmente, relata com fidelidade o drama daquela tragédia. O filme é muito bom, com entrevistas de sobreviventes, além dos jornalistas que trabalharam no relato para jornais. (O FILME PODE SER ASSISTIDO AQUI)

O cilindro foi doado para o Museu Histórico da Cidade, infelizmente, não temos a informação se o mesmo ainda se encontra lá. Quem tiver mais relatos sobre esse inesquecível fato, deixem seus comentários aqui no blog, pois se forem pertinentes ao enriquecimento do tópico, serão inseridos.

Reportagens da TV Paraíba sobre o filme:




Fontes Utilizadas:

Diário da Borborema (Pesquisa e Fotos)
TV Paraíba (Vídeos)
Jornal da Paraíba (Fotos)

41 comentários

  1. Joelmi Cavalcante on 27 de fevereiro de 2010 às 13:06

    Onde seráque se encrontra esse garrafeiro hein?? Será que ainda é vivo?

     
  2. Josélio Bezerra Nascimento on 15 de março de 2010 às 11:57

    Eu estava naquele parque até momentos antes da esplosão, tinha, na época, 01 ano de idade. Tempos depois minha mãe me contava que ela chegou a comprar um balão para mim, e que poucos minutos depois de chegarmos em casa ele ouviu e sentiu o ocorrido, nessa época moravamos na rua Estacio de Sá, a aproximadamente 500 metros do local onte o parque estava montado. Ela dizia que até em cima da casa de minha tia, que fica na mesma rua, só que depois da Campos Sales, foram encontrados restos mostais. Uma grande tragedia para a nossa cidade. Mudando um pouco de assunto, devo dar os parabens a Adriano Araujo e a Emmanuel Sousa pela realização desse Blog, com o qual as novas gerações de campinenses terão a chance de conhecer um pouco mais da história de Campina Grande e de alguns de seus filhos mais ilustres.

     
  3. damiao narciso de oliveira on 18 de abril de 2010 às 22:12

    sou damiao narciso de oliveira,e eu estava proximo ao cilidro no dia da explosao,sou o damiao q o marcelo relata no documentario,estavamos eu ele,o irmao dele paulo e o meu irmao neco,nós estavamos pegando restos dos
    balões quando estoravão pra brincar,
    me lenbro q tudo apagou quando recuperei a conciencia,já estava indo na viatura para o hospital,lenbro q eu escutava muinto choro e grito dentro do carro,o hospital q eu fiquei foi o pedro primeiro:obs gostaria muinto de min encotrar com marcelo pois nunca mais o vi nem ele nem o irmao....

     
  4. Durval Reinaldo on 24 de outubro de 2010 às 12:18

    Tenho muita vontade de ver esse documentário, desde pequeno minha mãe me falava desta tregédia, onde posso locá-lo?

    grato

    Durval Reinaldo

     
  5. Victor on 15 de novembro de 2010 às 08:53

    Se tiver alguma informaçao sobre onde posso encontrar esse documentário eu gostaria.
    Grato

     
  6. Eduardo on 23 de abril de 2011 às 13:28

    Damião, Marcelo mora perto de minha casa, em Santa Rosa, se vc quiser posso manter o contato com ele.

     
  7. Anônimo on 3 de maio de 2011 às 10:31

    eu tanbem encontrava-se perto, tudo começou por volta das 14 horas, eu havia alugado uma bicleta na rua paraiba,pois era aunica meneira de possuir uma, eu tinha dez anos e fiu a festa apenas para olhar, passei pelo balão e vi o dono colocando algo em baixo do balao possivemente carborete , então o guarrafeiro vendo o aquecimento, disse menino saia daqui pois borbulhava vendo isto peguie minha bicicleta fui embora so que ao cheguar proximo ao açude velho ouvi um tremento estrondo, logoque gue cheguei em casa na major belmiro fiquei sabendo que foi o guarrafao que havia explodido foi terrivel ,hoje sou sargento da poicia mais ainda sofro com a cena de horror

     
  8. Ricardo Bezerra on 3 de maio de 2011 às 10:33

    Sou A pessoa do Comentario a cima!

     
  9. damiao narciso de oliveira on 29 de julho de 2011 às 21:22

    damiao narciso , eu quero uma maneira de entrar em contato com eles , eu moro no catolé , vs poderia mandar o endereço deles pra min ir lá , ou enmail.

     
  10. damiao narciso de oliveira on 29 de julho de 2011 às 21:25

    eduardo , eu quero uma maneira de entrar em contato com eles , eu moro no catolé , vs poderia mandar o endereço deles pra min ir lá , ou enmail.

     
  11. Anônimo on 25 de agosto de 2011 às 22:33

    OLÁ, GOSTARIA DE SABER ONDE ENCONTRO ESTE FILME, POIS MINHA MÃE DAVA AULA NA ESCOLA EM FRENTE A PRAÇA JOANA DARC
    CHAMADO DE CIRCULO OPERÁRIO, EU TINHA 06 ANOS NESTA ÉPOCA, MAIS NESTE DIA LA NÃO FOI A PRAÇA NEM A FESTA MORAVA-MOS NA VILA SANDRA BAIRRO DO CATOLÉ. MINHA MÃE SEMPRE RELATA ESTA TRAGEDIA, FALAVA QUE TINHA PEDAÇOS DE PESSOAS NO TEILHADO DA IGREJA DE JOZÉ PINHEIRO RUA CAMPOS SALES.

     
  12. Eduardo on 13 de abril de 2012 às 10:59

    Damião, Marcelo mora na rua Manoel Evaristo da Silva, na Vila Cabral de Santa Rosa, rua vizinha ao conjunto Nenzinha Cunha Lima, o número eu não sei ao certo, mas se você vier aqui na rua, todos lhe informarão onde Marcelo mora, abraços.

     
  13. Mario Sergio on 29 de agosto de 2012 às 18:36

    Olá!!!
    Foi uma grande tragédia sim, eu estava lá. Tinha 10 anos. Morava na rua Estácio de Sá. Meu pai era dono de uns dos parques de diversão que estava montado no local. O garrafão era alimentado com carboreto e limalha de ferro, eu o vi carregando, tinha uma porca grande na parte de baixo do garrafão por onde colocava o material para criar o gás. Por isso que muitos sobreviventes ficaram com cicatrizes por causa da limalha de ferro quente. O garrafão estava localizado na esquina das ruas José Adelino de Melo e Campos Sales ao lado da Igreja de Zé Pinheiro.Foi horrível nunca tinha visto tanto sangue espalhado pelo chão. Tinha pedaços de gente até nas cadeiras da roda gigante. Em cima das casas, pelo chão. Quando ouvi a explosão fui olhar o que tinha acontecido. Foi neste momento que vi as pessoas carregando os feridos nos braços. Continuei indo em direção ao local do ocorrido. Vi um aglomerado de gente, então fui olhar o que era, quando eu olhei para o chão, tinha a metade da cabeça de uma mulher, neste momento desisti de ir olhar e voltei para o parque do meu pai. Uma coisa que nunca irei esquecer.

     
  14. Princesa do senhor on 1 de setembro de 2012 às 21:15

    bom meu pai foi uma vítima dessa tragédia graças a deus ele está bem na época ele tinha 12 anos hoje ele está com 50 ele viu o homem sem a perna cabeça e o amigo dele morreu infelizmente mais é isso pessoal isso é interessante

     
  15. Unknown on 3 de outubro de 2012 às 10:41

    Bom dia gente!! infelizmente fui vitima deste terrível acontecimento quando eu tinha 5 anos. Fui atingido por estilhaços deste cilindro, graças a Deus tive ferimentos leves, mas este acontecimento ficou gravado em minha mente e hoje ao comentar com um colega sobre este fato, me veio na mente " vou procurar na internet se tem algo sobre este acontecimento, não demorou muito achei rapidinho e logo veio em minha mente aquela cena de horror, " lembro " que este irresponsável passou bem próximo de mim e outros que estavam em minha companhia com uma garrafa de cilindro CHIANDO, hoje vejo que algo estava errado, e em poucos minutos só se ouviu uma gritaria estrondosa,pessoas sendo arremessadas, algo nada se viu antes, partes de corpos de gente sendo arremessadas, me lembro como se fosse hoje. Hospitais cheios eu por exemplo fui posto em uma caminhonete acho que amarela aonde sangue de pessoas escorriam, algo horrível. Hoje ao se passarem 38 anos desta terrível tragédia me sinto grato por Deus em estar vivo e poder compartilhar uma parte de minha infância que nunca vai sair de minha mente, quando contava este fato ocorrido para algumas pessoas acredito eu que eles pensavam que eu estava acrescentando fatos ao acontecimento, mas agora com esta matéria que busquei através da internet fica registrado que o que eu relatava foi verídico e que infelizmente muitos morreram.
    Agradeço a http://cgretalhos.blogspot.com.br pela matéria.

     
  16. Marinaldo santos on 7 de novembro de 2012 às 19:11

    Na época tinha eu 11 anos de idade, lembro-me que vestia uma camisa de cor vinho e estampa de cor preta e shortinho azul.Fui com minha tia e minha irmã.lembro-me que assistimos a missa, por sinal a igreja lotada e estava bastante quente aquela tarde; em seguida passamos em frente ao garrafão e fomos um pouquinho a frente.Quando retornavamos escutamos o estampido e nao estava muito distante se muito 10mts.subia pedaços de que não sei, muito rápido... um garoto foi arremessado aos meus pés, onde cai sentado e me levantei assustado,sem saber o que estava acontecendo, lembro que ví uma carroceria de um caminhão, e muitas pessoas feridas eram jogadas.Dai viemos pra casa.Na época eu morava na rua santa margarida, atual Elpidio de almeida e caminhamos pelo antigo cortume dos mota, atual parque da criança e um rapaz chegava gritando e corriam pessoas pois existia um vilarejo e alguém perguntava o que foi pelo amor de Deus? e ao chegar em casa percebí que estava com pingos de sangue e tinha algo crespo na minha cabeça.Acho que miolo, parecia uma banha de porco, sei lá o que. crescí, hoje tenho 49 anos e nunca tive mais a coragem de ir á um parque de diversão. Só me vinha tristes recordações, assim como balões.Estou relatando o que vivi e muitos se foram e ainda com sequelas. sem mais Marinaldo santos.

     
  17. Mozaniel Duarte on 27 de janeiro de 2013 às 20:52

    Minha mãe foi uma sobrevivente desta tragédia, na época ela tinha 12 anos. Ela (Maria Alves) e o irmão Josimar sairam minutos antes para comprar uma pipoca em uma mercearia perto quando ouviram o stampido. Ao chegarem No local Para verem o que tinha ocorrido, se depararam com corpos e restos de pessoas espalhados pelo chão.

     
  18. Mozaniel Duarte on 27 de janeiro de 2013 às 20:53

    Minha mãe foi uma sobrevivente desta tragédia, na época ela tinha 12 anos. Ela (Maria Alves) e o irmão Josimar sairam minutos antes para comprar uma pipoca em uma mercearia perto quando ouviram o stampido. Ao chegarem No local Para verem o que tinha ocorrido, se depararam com corpos e restos de pessoas espalhados pelo chão.

     
  19. Anônimo on 28 de janeiro de 2013 às 19:42

    Na epoca eu tinha 7 anos, mas lembro da tragedia, pois meu irmao que tem 4 anos a mais que eu, chorou muito nesse dia pra ir ao parque com o compadre da minha mae, mas ela nao deixou meu irmao ir, acabou que ele foi dormir chorando, mas tarde o compadre da minha veio na minha casa falando do acidente pra minha mae, ele contou que tava na roda gigante e a cabeça de uma mulher caiu no colo dele, ele disse que nunca passou um terror tao grande na vida dele, o nome dele era Biliu e morava em bodocngo, até hoje eu nunca esqueci dessa historia e agradeço a Deus por minha mae nao ter deixado meu irmao ir nesse parque. Instinto maternal eu acho, ou a hora do meu irmao nao tinha chegado ainda!! Que Deus de longa vida ao meu irmao!

     
  20. Unknown on 23 de maio de 2014 às 00:15

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  21. Unknown on 23 de maio de 2014 às 00:33

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  22. Unknown on 23 de maio de 2014 às 00:51

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  23. Unknown on 23 de maio de 2014 às 00:53

    Meu nome, Nely Ângela de Holanda Cavalcanti em 1974 eu tinha 13 anos, eu estava com dois irmãos mais novos, estava na fila da roda gigante, quando ouvi a explosão, eu só via as pessoas correndo mais não entendi o que estava acontecendo, fiquei preocupada em perder meus irmãos, foi quando eu vi pedaço de pessoas pelo chão, os vidros da igreja quebrados, as pessoas feridas no caminhão,quando fique sabendo que garrafão teria explodido, foi embora apavorada com meus irmãos,não tive coragem de ver mais aquelas cenas,jurei nunca mais ir no parque, mais como eu tenho filhos já voltei no parque, mais ainda lembro, não fico perto de garrafão, passei varais vezes no bairro do zê Pinheiro e os vidro da igreja continuavam quebrado. foi um terror. Hoje moro em Belo Horizonte (MG).....

     
  24. Unknown on 23 de maio de 2014 às 01:05

    Meu nome, Nely Ângela de Holanda Cavalcanti em 1974 eu tinha 13 anos, eu estava com dois irmãos mais novos, estava na fila da roda gigante, quando ouvi a explosão, eu só via as pessoas correndo mais não entendi o que estava acontecendo, fiquei preocupada em perder meus irmãos, foi quando eu vi pedaço de pessoas pelo chão, os vidros da igreja quebrado, as pessoas feridas no caminhão,quando fique sabendo que garrafão teria explodido, foi embora apavorada com meus irmãos,não tive coragem de ver mais aquelas cenas,jurei nunca mais ir no parque, mais como eu tenho filhos já voltei no parque, mais ainda lembro, não fico perto de garrafão, passei varais vezes no bairro do zê Pinheiro e os vidros da igreja continuavam quebrados. foi um terror. Hoje moro em Belo Horizonte (MG).....

     
  25. Anônimo on 17 de agosto de 2014 às 18:16

    era pra ser um dos melhores natais das nossas vidas eu meu irmao joao almeida da silva e josemar estavamos felizes pois o parque estava armado bem proximo de nossos casa mais logo apos a explosao o que se via era pedacos de corpos voando e apos uns 4 dias forte mal cheiro em cimas das nossas casas a uns 2oomt do local e na hora a nossa agonia pois estavamos todos proximos e para saber se meus irmaos estava todos bem no meio do caos foi horrivel passei ao lado uns 2 minutos antes depois so havia caos. GIVANILDO DA SILVA ALMEIDA(meu irmao deu entrevista para tv e trocaram seu sobrenome e joao almeida da silva publicaram joao pereira)ok emai nildogenildo@hotmail.com

     
  26. kleber on 27 de agosto de 2014 às 22:33

    me chamo wellington walter, no ano de 1974,com a idade de 05 anos,estava preparando-me para ir para o parque de diversão, foi quando resolvi compra um doce conhecido por PUCHA,porém no caminho sofri uma queda e quebrei o braço, minha mãe levou-me ao hospital antonio targino, e ela falou que enquanto eu era atendido começou a chegar vitimas da explosão ela falou que era muitos pedaços de braços inclusive com relogios de pulso...era horrível.Os familiares do Marcelo eram meus vizinhos aqui em no bairro do Zepa e eu conheci o Marcelo lembro que ele perdeu uma perna e ficou cego de um olho que a pele derreteu cubrindo o olho.

     
  27. Unknown on 5 de novembro de 2017 às 15:47

    Minha mãe é uma sobrevivente deste fato. Na epoca tinha 11 anos e foi ati gida por muitas fagulhas de ferro. Até hoje ainda tem fagulhas em suas pernas.

     
  28. Lisbôa on 26 de dezembro de 2017 às 20:41

    OLHA ROMEU ESSA MATERIA, TEM UMA FOTO DO TEU PAI

     
  29. Anônimo on 26 de dezembro de 2017 às 21:04

    ANTONIO FARIAS BRITO, também sou testemunha porque me encontrava na casa de meu sogro Sr. Severino Isaias com a minha primeira filha que nesta época tinha 08 meses de nascida. A casa ficava ao lado da Igreja numa distancia de menos de 100 metros do local do garrafão. Após o estrondo, fui ao local e constatei efetivamente um quadro triste de destruição de corpos humanos.

     
  30. Unknown on 27 de dezembro de 2017 às 07:30

    Encontrei o documentário no youtube, pra quem quiser ver.

    https://www.youtube.com/watch?v=FpUx5UfdyhQ

     
  31. Anônimo on 27 de dezembro de 2017 às 18:42

    Lembro bem da explosão. Um dia de Natal onde a rua Campos Sales estava lotada. Era perto de cinco horas da tarde. Estava em casa na Tomé de Souza. O Parque era o Maia. Toda a rua Campos Sales ficava lotada de brinquedos, indo do Abrigo de Zé Pinheiro até a Igreja do bairro. Logo após a explosão lembro de ter ido pra frente de casa e corri até a esquina da Campos Sales donde vimos diversos corpos sendo carregados. No noticiário da noite lembro do repórter chorando ao dar a triste notícia...não lembro o nome do mesmo. Também lembro que o cilindro ficava na esquina do outro lado da Igreja, onde funcionava uma mercearia. Após a explosão todos nós fomos ver o estrago. As paredes da Igreja ficaram rachadas e muito dos vidros quebrados. Nas casas logo de frente (Campos Sales) era fácil ver pedaços de gente nas paredes, do tipo dedos, pele, músculos, etc.

     
  32. Anônimo on 29 de dezembro de 2017 às 09:12

    Tem no YouTube

     
  33. Anônimo on 29 de dezembro de 2017 às 13:43

    Eu ouvi o barulho da explosão; foi muito forte! eu estava em minha residência na Rua Treze de Maio...e mesmo assim ouvi!

     
  34. Unknown on 16 de julho de 2018 às 12:34

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  35. Unknown on 16 de julho de 2018 às 12:34

    Meu pai e meus tios estavam se arrumando pra ir neste parque quando viram no jornal sorte q não chegaram a ir, que desastre 😢

     
  36. Jose Guimarães on 1 de janeiro de 2019 às 10:20

    Será que era o parque Maia. Tinha 10 anos morava Man rua da Mangueira

     
  37. Unknown on 20 de abril de 2019 às 23:34

    Quando isso aconteceu eu nem existia, porém minha mãe até hoje fala desse fato e principalmente quando vou a um parque com meu filho, ela sempre diz pra mim ficar longe desses balões que vende nessas festas.

     
  38. Anônimo on 14 de dezembro de 2020 às 18:19

    Somos de uma página do Twitter denominada Parahyba Threads. Agradecemos demais pelo texto que nos serviu para produzir um conteúdo sobre a tragédia. Dessa forma não deixaremos a memória se apagar das mentes da Paraíba. Forte abraço àqueles que escreveram o material! Obrigado!

     
  39. Anônimo on 16 de fevereiro de 2021 às 22:17

    E o garrafeiro da morte aí vivendo a vida dele impune.

     
  40. Unknown on 18 de junho de 2021 às 02:50

    Ainda tem algum sobrevivente mirando
    No zé pinheiro?

     
  41. Unknown on 18 de junho de 2021 às 02:52

    Por onde será que ele se encontra hoje?

     


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