Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
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Por Rau Ferreira


Pouca gente sabe que Rosil Cavalcanti (1915/1968), além de ator, compositor e radialista, era também cordelista. O popular “Zé Lagoa” aportou em Campina em 1943, participando ativamente da vida cultural da cidade. Em seus programas de rádio-auditório, apresentava-se como a figura brejeira, o matuto. Todavia, era de uma intelectualidade sem igual. Autor de mais de 130 músicas, das quais destacam-se “Sebatiana”, “Moxotó”, “Na base do chinelo” e “Quadro Negro”, fez diversas parcerias com Raymundo Asfora, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.

O lado curioso dessa história são os cordéis editados por Rosil, destacando-se: “O Caminhão Fantasma” (s/d) e “O Bicho do Mazagão” (1964). Em uma de suas obras, o editor anunciava ainda de sua autoria: “Poço malassombrado” e “A história do menino que virou cobra”.

Seus trabalhos foram, inicialmente, produzido pela Folheteria Santos, de Manoel Camilo dos Santos, e em seguida pela Gráfica Júlio Costa. E eram também divulgados na Rádio Cariri, no programa “Poesias Populares Nordestinas”, apresentado por Rosil.

Entre os patrocinadores desta arte, estavam o Açúcar Marilúz, de Arthur Freire & Cia; Aguardente Paturi, de F. Aleixo & Filho; e Familho, de José Carlos Ltda.

No cordel “Bagagem do Nordeste” (1974), de José Cavalcante e Ferreira, produzido em Caruaru/PE, há menção do nome de Rosil entre os grandes cordelistas.


2 comentários

  1. walmir chaves on 12 de maio de 2013 às 11:13

    Parabéns pelo postagem que revela para muita gente essa qualidade quase desconhecida de Rosil Cavalcante...

     
  2. Anônimo on 3 de julho de 2022 às 15:07

    Onde encontra os cordeis de Rosil Cavalcanti.?

     


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