Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
retalhoscg@hotmail.com

QUAL ASSUNTO VOCÊ ESTÁ PROCURANDO?


A foto acima mostra, claramente, o Teatro Municipal Severino Cabral ainda em fase de construção.

Inspirado na figura de um apito, a estrutura do teatro foi idealizada pelo arquiteto campinense Geraldino Duda, sua inauguração ocorreu no dia 30 de Novembro de 1963 com solenidades protocolares de praxe pela manhã e, à noite, contou com a primeira apresentação artística promovida pelo ator José de Vasconcelos (o Rui Barbosa Sa-Silva da Escolhinha do Professor Raimundo), um dos maiores humoristas do rádio naquele momento no Brasil.


O Teatro Municipal Severino Cabral recebeu, em seus 49 anos de existência, apenas três reformas em suas instalações: a primeira em 1975, na administração do prefeito Evaldo Cruz  a posterior, em 1988, com a conclusão definitiva dos arcabouços projetados, no último ano de gestão do prefeito Ronaldo Cunha Lima, e a última na atual gestão do prefeito Veneziano Vital.

Uma lembrança cômica da sua gênese, provavelmente é mais um causo atribuído a Seu Cabral, foi o fato de que um assessor do então prefeito Severino Cabral ter sugerido que ele homenageasse um profissional do setor artístico para nominar o Teatro, tentando demovê-lo da ídéia da auto-promoção.

O velho "Pé-de-Chumbo" retrucou, insinuando que Plínio Lemos não jogava nada de futebol e pôs seu nome no Estádio Municipal construído no bairro de José Pinheiro.

Nascia, naquele momento, o Teatro Municipal Severino Cabral!



Fonte Consultada:
"É Fé no Povo, e Pé no Chumbo" (José Nêumanne Pinto)
 
Anexos:

Reportagem do Diário da Borborema sobre a inauguração do Teatro:



Vídeos:

Vídeo Histórico da Inauguração do Teatro (Filmagem de José Cacho) - Acervo: William Cacho:


Reportagem sobre a história do Teatro Municipal:


Reportagem com o arquiteto do Teatro:


Reinauguração do Teatro em 2011:

 

Vídeos das Reportagens: TV Itararé e TV Paraíba

9 comentários

  1. Anônimo on 13 de julho de 2010 às 20:37

    Sou ate suspeito de falar sobre este grande arquiteto Geraldino Pereira Duda ja que sou seu cunhado. Engenheiro civil por formação, mas arquiteto por vocação, Geraldino, conhecido na sociedade campinense como Duda, foi o responsável pelo desenvolvimento deste projeto arquitetônico do Teatro Municipal de Campina Grande. Em seu extenso currículo profissional figuram obras importantes para a cidade como a Igreja de Nossa Senhora da Guia, a Escola da Jovem, a reforma realizada na década de 60 no Cine Babilônia - que transformou o local como em das mais modernas salas de projeção da época, e um sem número de residências de empresarios e de figuras políticas de destaque na sociedade local. Nos exemplares de sua arquitetura espalhados pela cidade, nota-se a preocupação com a funcionalidade e o conforto dos ambientes. Seus projetos, seguem os pressupostos modernos, adaptando-os às necessidades climáticas e culturais do lugar.

     
  2. Jobedis Magno de Brito Neves on 13 de julho de 2010 às 20:38

    Sou ate suspeito de falar sobre este grande arquiteto Geraldino Pereira Duda ja que sou seu cunhado. Engenheiro civil por formação, mas arquiteto por vocação, Geraldino, conhecido na sociedade campinense como Duda, foi o responsável pelo desenvolvimento deste projeto arquitetônico do Teatro Municipal de Campina Grande. Em seu extenso currículo profissional figuram obras importantes para a cidade como a Igreja de Nossa Senhora da Guia, a Escola da Jovem, a reforma realizada na década de 60 no Cine Babilônia - que transformou o local como em das mais modernas salas de projeção da época, e um sem número de residências de empresarios e de figuras políticas de destaque na sociedade local. Nos exemplares de sua arquitetura espalhados pela cidade, nota-se a preocupação com a funcionalidade e o conforto dos ambientes. Seus projetos, seguem os pressupostos modernos, adaptando-os às necessidades climáticas e culturais do lugar.

     
  3. Anônimo on 19 de julho de 2011 às 23:16

    Na foto onde aparecem o prefeito Evaldo Cruz,Graziela e outros também podem ser vistos dona Anita Cabral(cortando a fita)o filho dela Antônio Cabral(Toinho)e próximo aos dois o embaixador Pascoal Carlos Magno.

     
  4. Walmi Chaves on 30 de novembro de 2012 às 17:55

    Respeitando todas as opiniões e sem intenção de criar polémica quero aclarar algumas afirmações:

    a) Wilson Maux jamais podia haver dito nada a Cabral. O Teatro foi inaugurado em 1963 e êle chegou a Campina quase no fim de 1964;

    b) No inicio de 1964 alguns radiatores da Borborema inauguramos o teatro com a peça "Ladra" dirigida por Enildo Siqueira. Edileusa Siqueira e eu faziamos os papeis principais;

    c) Nêsse mesmo ano,sendo estudante de Sociologia,(FACE) com uma peça na mão fui de classe em classe, buscando pessôas que quisessem fazer teatro, reunindo tres o quatro alunos. Assim surgiu o TUC (Teatro Universitário Campinense);

    d)Os Professôres Ruth e Atila de Almeida connheceram a Wilson que chegava a Campina e nos apresentou. O que foi uma bôa solução porque nós tinhamos poca experiencia para dirigir a peça;

    d) Começamos imediatamente a ensaiar "O Jardim de Getsemaní"que estreiamos en janeiro de 1965, quase sem público.Sòmente nossas familhas e 4 o 5 pessôas;

    c)Imediatamente ensaiamos "A Via Sacra" com estréia diante da Catedral e 1º Prèmio no Festival de João Pessôa; e depois "Êles não Usam Black-tie de Guarnieri ( com muito sucesso) e "Natal na Praça"

    d)Eu fiz sempre um dos papeis principais nessas peças e por incidentes desagradaves, vários atores deixamos de trabalhar com êsse diretor!

    e) Continuamos com o TUC e fizemos "Pequena Cidade" de Thorton Wilde dirigida por Milton Baccarelli com muito sucesso e apresentação em Aracaju.

    f) Nessa época o Teatro era somente o edificio e cadeiras de madeira. (Como um cinema) Até a iluminação era com lámparas comuns e acho que o Sr. Duda devia ter ido a João Pessôa inspirar-se no Santa Roza que tem uma verdadeira estrutura teatral!

    Essa é a realidade que eu vivi, espero no incomodar a ninguém!

     
  5. BlogRHCG on 30 de novembro de 2012 às 19:21

    Nós que agradecemos pela sua colaboração, Walmir. Haja vista ser testemunha ativa dos fatos ocorridos conforme sua biografia.

    Esquecemos de elencar a fonte consultada para composição dessa postagem, o que faremos neste momento, justificando termos tirado esta "lenda" do nome do Teatro de uma coluna assinada por José Neumanne Pinto: http://neumanne.com/novosite/categoria/literatura/page/3/

    Desde já, retiraremos a citação nominal a Maux enquanto manteremos a fonte nas referências.

    Grande abraço

     
  6. Walmir Chaves on 1 de dezembro de 2012 às 09:04

    Depois de visitar a coluna do jornalista José Neumane Pinto e tentar inutilmente deixar ali minha opinião, peço licença ao BlogRHCG para dizer o seguinte:


    a) A figura do Seu Cabral está completamente deformada no relato humoristíco do Jornalista;

    b) Conheci pessoalmente a Seu Cabral(Quando eu era Chefe da Carteira de Cobrança da Radio Borborema apresentava as faturas no seu gabinete para sua aprovação e posterior côbro na Caixa) Era um hombre sério, calmo e agradável;

    c)Também frequentei a sua casa, na Getúlio Vargas por ser amigo da sua neta que era do nosso grupo da Aliança Francêsa e praticavamos o Françês, nos sábados de tarde na casa do seu avô;

    c)Wilson Maux deve ter falado pouco ou nada com Seu Cabral pois foi nombrado diretor do teatro e meses depois destituido pela Secretaria de Cultura, acusado de comportamento inadequado e imoral. (Wilson voltou para Natal e quando regressou a Campina já havia outro Prefeito);

    d)Milton Cabral foi embaixador no Líbano (sua filha passou um ano ali aprendendo Françês e quando voltou ajudou muito ao nosso grupinho) e portanto não viveu o que afirma o jornalista que lhe situa como embaixador na Romenia;

    e)Deduz-se por estes fatos( e outros...) que o resto do relato do sr. Neumane é fruto de sua imaginação ou produto de "lendas urbanas" com a clara intenção de desprestigiar a imagem de Seu Cabral.

    Isso é a realidade que conheci e quero esclarecer que não votei a Seu Cabral!

     
  7. Anônimo on 1 de dezembro de 2012 às 22:24

    A cidade era tão despovoada no inicio da decada de 1960, que podemos ver ao fundo(na foto da construção do teatro)o Palácio do Bispo que fica na rua Rio Branco(hoje,gabinete do prefeito).

     
  8. Unknown on 7 de junho de 2015 às 18:42

    O projeto é um exemplar da arquitetura moderna paraibana e deve ser preservado em sua íntegra.
    Ao observar a volumetria como um todo, sente-se a interferência da fachada posterior, na qual foi construída uma galeria, que esconde um painel em cerâmica que arrematava a parte superior e posterior do edifício- que é um marco simbólico no cenário urbano campinense.

     
  9. grupoarquiteturaelugar@gmail.com on 2 de abril de 2018 às 09:56

    Desperta ainda interesse na pesquisa sobre a arquitetura do Teatro, uma certa influência plástica no partido adotado do Teatro Castro Alves,projetado e construído em Salvador,Bahia. O Grupal_ Grupo de pesquisa Arquitetura e Lugar da UFCG desenvolve estudos sobre tais influências.

     


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