Serviço de Utilidade Pública - Lei Municipal nº 5096/2011 de 24 de Novembro de 2011
Criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa
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“No dia 13 de Dezembro de 2004, no Cine Bangüê, no Espaço Cultural da Paraíba, em João Pessoa, o sonho tornou-se real. A escolha dessa data não foi em vão. Era aniversário de “Seu” Lula, o Rei do Baião, que um dia me coroou como Rainha do Xaxado. Enquanto Luiz Carlos Durier, o regente da Orquestra, comandava a execução de Asa Branca, senti a presença do Rei dando força à minha voz.”

Com esta frase, Marinês expressa toda a emoção que comoveu não só a si própria, como a todos os presentes à apresentação histórica da artista acompanhada pela Orquestra Sinfônica do Estado da Paraíba que, além da concretização de um sonho, representou também uma homenagem pessoal à terra que lhe acolheu e que assistiu à sua ascensão artística.

Paralelo à iniciativa da própria Marinês, em gravar com a Orquesta Sinfônica, calhou à Noaldo Ribeiro a oportunidade da condensação do áudio à obra teórica, concebendo o CD/Livro “Marinês Canta a Paraíba”, resultado do projeto apresentado às autoridades estaduais em busca do custeio através do Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) Augusto dos Anjos, do Governo Estadual.

Sob a ótica do autor, Marinês deve ser (re) apresentada às gerações contemporâneas de forma altiva: através dos depoimentos afetuosos de grandes nomes da MPB, dignificando a importância pessoal e cultural de Marinês, à qual enalteceu de forma macro durante toda a sua vida, através do seu dom maior, a sua paixão pela cidade de Campina Grande no cenário musical brasileiro.

Um desses grandes nomes da música é o ex-Ministro da Cultura Gilberto Gil, que lhe chamava de “A Grande Mãe”:
“Marinês é uma Grande Mãe nordestina. Entre seus traços característicos estão a incomensurável força do corpo e a infinita beleza da alma. E tanto mais:  a grande artista, com sua voz de precisa concisão, é a senhora de todos os ritmos; a sustança que verte dos seus pés passa pelo leve metal do triângulo, pelo couro da zabumba e pelo fole da sanfona, transubstanciada na matéria viva que plasma o baião, cuja história jamais poderia ser contada sem esse “Luiz Gonzaga de Saias”.”


Depoimento de Tânia Alves


"Campina Grande" Marinês e OSPB


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